Uma terrível tragédia abalou a cidade de Panorama, no interior de São Paulo, com a morte de um menino de apenas 2 anos, vítima de uma picada de cobra. O incidente, que teve desdobramentos marcados pela urgência e pela falta de imediatismo no tratamento, levanta questões sobre os protocolos adotados no atendimento médico.
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O pequeno Gael foi picado por uma cobra, e seu pai, agindo rapidamente, conseguiu eliminar o réptil venenoso. Contudo, apesar da pronta ação, ao chegar ao hospital municipal, o menino não recebeu imediatamente o soro antiofídico crucial para combater os efeitos do veneno. Segundo informações da TV Globo, os médicos da unidade de saúde ministraram antibióticos, mas o soro antiofídico só foi administrado na manhã do dia seguinte.
A lamentável demora na administração do tratamento teve sérias consequências para Gael, cujo estado de saúde agravou-se, levando à sua transferência para o Hospital Regional de Presidente Prudente, onde, infelizmente, veio a óbito. O sepultamento do pequeno está marcado para a tarde de hoje, no Cemitério de Panorama.
Diante dessa tragédia, a Polícia Civil iniciou uma investigação para esclarecer os eventos que levaram à morte de Gael. O caso foi registrado como morte suspeita/acidental, e exames foram solicitados ao Instituto Médico Legal pela SSP-SP (Secretaria da Segurança Pública). Enquanto as autoridades buscam compreender os detalhes desse trágico episódio, o UOL procurou a Secretaria de Saúde de Panorama em busca de informações sobre os procedimentos adotados no atendimento à criança, aguardando retorno para uma posição oficial sobre o assunto.
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