Mais uma trágica ocorrência envolvendo a aplicação de dipirona foi relatada em Trindade, na região metropolitana de Goiânia. Desta vez, uma mãe denunciou que seu bebê de 1 ano e 5 meses morreu após receber uma injeção de dipirona em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em maio deste ano.
A criança foi levada até a UPA
Carolina Souza Cares, mãe do bebê Charles Souza, levou seu filho à UPA devido a sintomas como febre, diarreia, vômito e secreção no ouvido. Depois de uma espera de três horas, o bebê foi atendido por uma médica que, segundo a mãe, não examinou a criança adequadamente e prescreveu uma medicação. A mãe alega que a enfermeira aplicou a medicação sem avaliar se o bebê teria alguma reação alérgica e liberou-o para casa.
Horas depois de voltar para casa, o bebê apresentou sintomas graves, ficou desacordado e com a boca roxa. Carolina levou-o de volta ao hospital, mas, após duas horas, foi informada de que o bebê havia falecido.
A família espera uma resposta da justiça
A mãe aguarda o resultado do laudo que irá determinar a causa da morte de seu filho. Ela expressou seu desejo de que o caso seja investigado para entender as circunstâncias que levaram à trágica ocorrência.
Este caso se soma a outros relatos de mortes suspeitas após a aplicação de dipirona, gerando preocupação e levantando questões sobre a segurança da administração desse medicamento e a qualidade do atendimento médico em algumas unidades de saúde.