Os pagamentos referentes ao mês de setembro do programa Bolsa Família estão prestes a começar, trazendo alívio financeiro para milhões de famílias em todo o Brasil. A partir da próxima semana, mais precisamente na segunda-feira, dia 18 de setembro, os beneficiários com o número 1 como último dígito do Número de Inscrição Social (NIS) terão seus pagamentos liberados. Esse é apenas o início de um processo que se desenrola ao longo do mês, com os valores sendo disponibilizados em cada dia útil, de acordo com o algarismo final do NIS, seguindo o calendário oficial do programa.
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Atualmente, o valor mínimo concedido aos beneficiários do Bolsa Família é de R$ 600. No entanto, esse montante pode ser maior, dependendo da composição familiar de cada beneficiário. Por exemplo, famílias que incluam crianças e adolescentes com idades entre 7 e 18 anos, bem como mulheres grávidas, recebem um adicional de R$ 50. No caso de famílias que possuem crianças com até 6 anos de idade, o valor adicional é de R$ 150, o que visa auxiliar no cuidado e no desenvolvimento dessas crianças em tenra idade.
Para ter direito a esse benefício, é necessário que as famílias se enquadrem em um critério de renda per capita que não ultrapasse R$ 218 por mês. O cálculo para determinar essa renda é feito somando-se as rendas de todos os membros da família e dividindo o total pelo número de pessoas no núcleo familiar.
Para se inscrever e, posteriormente, receber o Bolsa Família, é imprescindível que as famílias estejam registradas no Cadastro Único (CadÚnico), um banco de dados importante que reúne informações socioeconômicas das famílias de baixa renda em todo o país. O cadastro pode ser feito em postos de assistência social dos municípios, incluindo as unidades do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS). É necessário apresentar documentos como CPF ou título de eleitor durante o processo de inscrição.
É importante ressaltar que as famílias cadastradas no CadÚnico não recebem imediatamente o benefício. O programa realiza mensalmente uma análise automática para identificar as famílias que atendem aos critérios de elegibilidade e, assim, são incluídas para receber o auxílio financeiro. Esse procedimento garante que o Bolsa Família seja destinado às famílias que realmente necessitam do suporte financeiro, contribuindo para a redução da desigualdade e o bem-estar da população mais vulnerável do país.